A Ripple acaba de dar seu primeiro grande passo de poder na África ao firmar parceria com o gigante bancário sul-africano Absa para oferecer custódia de criptoativos aos clientes do banco.
Esta é a grande entrada da Ripple no jogo de custódia de cripto na África, sinalizando uma intenção séria de expandir sua presença institucional no continente.
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Fronteira africana
Primeiro, o Absa não é um banco qualquer. Com US$ 119,5 bilhões em ativos em 2024 e uma receita de US$ 6,34 bilhões no ano passado, é um dos titãs financeiros da África.
Com a tecnologia da Ripple por trás, os clientes do Absa agora podem guardar seus criptoativos com segurança usando serviços de custódia em nível bancário, um verdadeiro cofre digital.
Essa parceria surge em meio a uma crescente demanda por infraestrutura cripto segura e em conformidade em mercados emergentes, afirma Reece Merrick, chefe da Ripple para o Oriente Médio e África, que a chamou de peça central para desbloquear o potencial dos ativos digitais na África.
A Ripple tem estado ativa na fronteira africana este ano. Em março, fez parceria com o provedor de pagamentos Chipper Cash para impulsionar remessas cripto transfronteiriças.
E em setembro, lançou sua stablecoin lastreada em dólar, RLUSD, em toda a África, ao lado de parceiros como Chipper Cash, VALR exchange e o serviço de pagamentos Yellow Card, deixando claro que a África é uma peça central no tabuleiro global de cripto da Ripple.
Hoje, estamos empolgados em anunciar que @AbsaSouthAfrica, uma das principais instituições financeiras da África, agora é o primeiro grande parceiro de custódia da @Ripple no continente:
Estamos trazendo custódia institucional de ativos digitais para a África do Sul, fornecendo segurança e…
— Ripple (@Ripple) 15 de outubro de 2025
Grandes jogadores
Custódia é o nome do jogo. Lançado há cerca de um ano e impulsionado pela aquisição da Standard Custody pela Ripple em 2024, o serviço de custódia da Ripple pretende ser o cofre digital para bancos e empresas fintech em todo o mundo.
O acordo com o Absa é sua primeira grande parceria de custódia na África, mas a Ripple já vem se aproximando de grandes players em outros lugares, firmando parcerias com Bahrain Fintech Bay, o banco espanhol BBVA, o custodiante sul-coreano BDA e até mesmo o HSBC desde 2023.
Aquecendo o mapa cripto
Essa dança entre finanças tradicionais e cripto está ficando cada vez mais interessante. Os produtos cripto da BlackRock impulsionaram um dos seus trimestres mais fortes recentemente, com seu ETF de Bitcoin arrecadando quase US$ 245 milhões apenas em taxas no ano passado.
O Morgan Stanley agora permite que todos os seus clientes invistam em fundos cripto, e o BNY Mellon está flertando com depósitos tokenizados para transferências instantâneas, 24/7.
Portanto, a parceria Ripple-Absa não é apenas um acordo no papel, mas sim um farol mostrando como a África está se aquecendo no mapa cripto, com as finanças tradicionais se unindo aos criptoativos para reescrever as regras do dinheiro.
Se você está acompanhando os grandes movimentos do cripto, este é um letreiro de neon piscando.
Especialista em criptomoedas e Web3, fundador da Kriptoworld
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Com anos de experiência cobrindo o setor de blockchain, András oferece reportagens perspicazes sobre DeFi, tokenização, altcoins e regulamentações cripto que moldam a economia digital.
