Tribunal de apelação dos EUA demonstra ceticismo em relação ao pedido de SBF para anular condenações por fraude em criptomoedas

De acordo com o ChainCatcher, citando a Reuters, na terça-feira, o Tribunal de Apelações do Segundo Circuito dos EUA expressou dúvidas sobre o recurso de SBF. Os advogados de SBF alegaram que o julgamento anterior sobre o caso de fraude da FTX foi injusto, e que a sentença de 25 anos de prisão deveria ser anulada.

Durante a audiência do recurso, o painel de três juízes levantou questões cruciais: as provas excluídas no julgamento anterior poderiam ter influenciado a condenação do júri? A juíza Maria Araujo Kahn questionou os advogados de SBF se não contestar a suficiência das provas equivaleria a admitir que as evidências eram suficientes para condenação. Os advogados responderam que, mesmo que as provas fossem suficientes, erros processuais do juiz do julgamento ainda afetaram a justiça do processo. O promotor Nathan Rehn destacou que as provas existentes já demonstravam claramente que SBF havia desviado fundos de clientes. A equipe de SBF argumentou que o julgamento anterior não permitiu a apresentação de provas de que a FTX era solvente na época, o que resultou em uma decisão tendenciosa. A promotoria enfatizou que o conjunto de provas, incluindo o testemunho de três testemunhas e uma grande quantidade de documentos internos, era completo e suficiente para condenação. Atualmente, SBF cumpre pena em uma prisão de baixa segurança em Los Angeles, com previsão de libertação em outubro de 2044.