Opções de Bitcoin vinculadas ao IBIT da BlackRock agora são as favoritas de Wall Street
O fundo negociado em bolsa iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock ultrapassou a Deribit como o maior local para opções de BTC$112,935.11, indicando como a regulamentação e o capital institucional estão remodelando o mercado de derivativos de cripto.
O interesse em aberto nos contratos IBIT atingiu quase $38 bilhões após o vencimento de sexta-feira, em comparação com $32 bilhões na Deribit, que dominava o mercado desde 2016. Essa virada ocorre menos de um ano após o lançamento das opções IBIT em novembro.
O IBIT, já sendo o maior ETF de bitcoin à vista do mundo, com $84 bilhões em ativos, rapidamente se tornou um ímã para fluxos institucionais. Seu ciclo de crescimento está reforçando a liquidez e a legitimidade, atraindo a atividade para mercados regulados que antes estavam firmemente offshore.
A Deribit — adquirida pela Coinbase por $2.9 bilhões em agosto — continua sendo a preferida dos traders nativos de cripto. Mas o avanço do IBIT sinaliza uma mudança estrutural de poder, já que opções antes impulsionadas por locais offshore de alta alavancagem estão cada vez mais ancoradas nos EUA.
Enquanto isso, dados da Checkonchain mostram que a razão de alavancagem do ETF IBIT atingiu 45%, próxima das máximas históricas.
O ETF detém 770.000 BTC, enquanto o interesse em aberto das opções está em 340.000 BTC, o que significa que quase metade da exposição subjacente do IBIT está refletida em derivativos. Isso destaca a escala do posicionamento especulativo atrelado ao ETF, embora seja discutível se isso reflete totalmente a alavancagem do mercado.
O IBIT agora representa 45% da dominância global do interesse em aberto de opções de BTC, ultrapassando a Deribit com 41,9%, enquanto a CME possui apenas 6% e outras bolsas compõem o restante.
Essa concentração indica que IBIT e Deribit juntos comandam quase 90% do mercado de opções de BTC.
Os dados sugerem dois pontos principais: o papel crescente do IBIT na negociação de derivativos está remodelando o mercado, e plataformas institucionais como a CME continuam pequenas em comparação com locais dominados por ETFs e pelo varejo.
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