CEO da Digital Ascension diz que XRP não deve repetir queda de 90%

• Liquidez institucional e ETFs reforçam o suporte do XRP
• Ativo mantém suporte técnico diante de quedas no mercado
• DCA destacado como uma estratégia consistente para investidores

Jake Clover, CEO do Digital Ascension Group, afirmou em um vídeo publicado no início de setembro que ele não vê mais espaço para uma queda de 90% no preço do XRP. Ele acredita que o longo período de acumulação em níveis abaixo de US$ 1 já ofereceu múltiplas oportunidades de entrada, e esperar uma nova capitulação seria um erro para os traders que ainda buscam preços muito mais baixos.

Em sua análise, o mercado de XRP passou por mudanças estruturais significativas. Clover destacou que a provável aprovação de ETFs à vista pela SEC em 2025, cuja probabilidade foi estimada em 95% por James Seyffart da Bloomberg, deve atuar como um impulsionador constante da demanda. Além disso, a operação de algoritmos institucionais como TWAP e VWAP cria uma pressão de compra sistemática, reduzindo a probabilidade de grandes quedas. "Isso será sustentado aqui por causa dos ETFs, por causa do TWAP e do VWAP, e pela entrada deles no mercado. Eles não vão deixar a queda voltar", afirmou.

Haverá um grande dump no preço do XRP? pic.twitter.com/9n91vA4YNo

— Jake Claver, QFOP (@beyond_broke) 2 de setembro de 2025

O executivo reforçou que o XRP já passou por testes de suporte significativos, ao contrário de outros ativos digitais que perderam valor de forma mais acentuada. Ele observou que o token continua se comportando em linha com o Bitcoin em regiões estratégicas dos gráficos. "Ele voltou para a linha de suporte nos gráficos do Bitcoin e do XRP. Acho que daqui pra frente é alta, especialmente se o Bitcoin continuar subindo", comentou.

Clover também relacionou sua visão a fatores macro e estruturais, como o reverse carry trade e a perspectiva de o XRP ser utilizado em vendas de ações na bolsa, além dos fluxos de ETFs. Em sua visão, essas forças tornam os preços de curto prazo menos relevantes para quem mira horizontes mais longos. "Você não vai se importar se comprou a US$ 2,30, US$ 2,40 ou US$ 2 quando estiver a US$ 100, US$ 200 ou US$ 500", enfatizou.