Sam Altman responde à controvérsia sobre conteúdo erótico no ChatGPT: OpenAI não é a "polícia moral do mundo"

O CEO da OpenAI, Sam Altman, afirmou nesta quarta-feira que a empresa “não é a polícia moral do mundo eleita democraticamente”. Isso ocorreu após sua decisão de flexibilizar as restrições de conteúdo do ChatGPT, permitindo a existência de conteúdos como material erótico, medida que gerou forte oposição.

Nos últimos meses, a startup de inteligência artificial tem enfrentado um escrutínio crescente, com o público atento a como ela protege os usuários (especialmente menores de idade). Por isso, a OpenAI tem aprimorado gradualmente suas medidas de segurança e controle.

No entanto, Altman publicou na terça-feira na rede social X que, considerando que a empresa já consegue mitigar “riscos graves à saúde mental”, a OpenAI agora pode “relaxar com segurança” a maioria das restrições de conteúdo.

Em dezembro do ano passado, Altman já havia declarado que o ChatGPT permitiria a existência de mais tipos de conteúdo, incluindo material erótico.

Nesta quarta-feira, Altman voltou a se manifestar na plataforma X, tentando esclarecer a medida. Ele afirmou que a OpenAI “valoriza muito o princípio de ‘tratar usuários adultos como adultos’”, mas ainda assim não permitirá “conteúdos que causem danos a outras pessoas”.

Altman escreveu: “Assim como a sociedade distingue outros limites razoáveis (como filmes classificados como R), queremos adotar uma abordagem semelhante neste aspecto.”