O último quilômetro do blockchain, o primeiro quilômetro da Megaeth: assumindo o controle dos ativos mundiais

Fonte original: @0xAlexon

Já faz alguns meses que não escrevo nada, então aproveito o dia do Public sale da Megaeth para deixar minha contribuição. A concentração dos crypto punks diminuiu visivelmente no último ano. É difícil imaginar que, na maioria das reuniões do Google Meeting, o tema principal seja como conseguir o apoio da Casa Branca e da família Trump. Diferente da maioria dos jovens literários que só reclamam, nós encontramos uma nova chama e estamos construindo sobre ela.

Não é difícil entender que, antes de atingir o limite físico, qualquer infraestrutura possui vantagem de quem chega depois. Isso foi comum no desenvolvimento da internet móvel, tivemos a vantagem de chegar depois com as redes 4G e 5G (quando ainda não haviam recuperado o custo da infraestrutura, investir em uma rede 5G completa nos EUA tinha um ROI muito baixo), o que permitiu que os apps chineses de internet móvel inovassem em paradigmas superiores aos dos EUA.

Isso se deve à capacidade de inovação? Em parte sim, mas a principal razão é que a arquitetura de base mudou, a performance aumentou e as fronteiras de exploração dos aplicativos se expandiram.

Falando de forma mais simples, o aumento da velocidade da rede nos permitiu evoluir do telefone fixo para o celular, depois para o SMS para comunicação em tempo real com quem amamos, e mais tarde para o uso do Whatsapp; Wechat para enviar diversos tipos de mídia, emojis e áudios.

Isso é muito parecido com o desenvolvimento do blockchain, que já percorreu uma longa jornada e apresentou várias formas excelentes. O AMM é um design genial, que resolveu de forma brilhante o problema de como negociar mesmo com baixa performance, além do problema de cold start quando há poucos usuários on-chain. Quero destacar que não considero o AMM uma forma de negociação ultrapassada, sua composabilidade é excelente, e em alguns casos pode até ser mais fluida que o order book na liquidação.

Mas isso não é o fim. Em cenários de alta performance, vimos o surgimento dos order books on-chain, que era justamente o que aquele famoso “cabeludo” preso queria fazer. Aliás, percebi que muitas das ideias sobre alta performance que tive nos últimos meses, ele também já havia pensado. Cada vez mais acredito que genialidade pode ser autodestrutiva.

Se discutir cenários de alta performance parece abstrato, vamos simplificar: Memecoin é, na verdade, o primeiro cenário de negociação de alta performance. O lucro do Pumpfun realmente vem de uma grande quantidade de pequenos investidores?

Na verdade, não. O lucro vem dos “HFT” nativos do blockchain que fazem MEV on-chain.

No passado, demandas de alta concorrência e velocidade eram atendidas pelas CEX, e a corrida armamentista do HFT se concentrava em linhas dedicadas de rede e em como manter o status de VIP9 na Binance. Pela primeira vez, nas negociações de memecoin, todos começaram a investir em hardware.

Reconheço que memecoin é um produto financeiro cultural especial. Produtos financeiros culturais sempre dependeram de um objeto físico, como Labubu, para precificação e realização de valor.

Mas qual é o insight que o Memecoin nos traz? É um PVP infinito? Não, é que as pessoas já começaram a usar blockchains de alta velocidade em cenários reais.

Tente lembrar: depois de comprar Memecoin no Gmgn e Axiom, você ainda volta para negociar memecoin na mainnet do Ethereum? Eu gosto muito do Ethereum, mas ele realmente não é adequado para negociações de alta velocidade.

Então, como profissionais do setor, o que pensamos é: qual será o próximo cenário de negociação de alta velocidade?

Ações? Commodities? Forex?

Quem conseguir suportar o próximo lote de cenários de negociação de alta velocidade on-chain, talvez se destaque. Se blockchain tem o “last mile”, então assumir os ativos globais é esse último quilômetro.

Isso pode se manifestar na forma de TVL, com muito dinheiro colocado em lugares suficientemente seguros; ou na forma de rotatividade, com muito dinheiro circulando em alta frequência.

Isso não é culto, é ciência.

-Solana fez muitas otimizações para implementar o ICM e reduzir a latência, como o Doublezero. Eu gosto muito do doublezero, apesar do desempenho ruim do seu token. Como fazer um bom token não está no escopo da nossa discussão de hoje.

-Sobre a BNBChain, o problema que critiquei no primeiro semestre (link anexo) foi resolvido de forma enérgica por CZ após seu retorno, com uma simples ordem administrativa, tornando possível a temporada de Memecoin na BNBChain neste mês, do ponto de vista da infraestrutura. Talvez a exploração de chains de alta performance tenha ficado como missão política para a Aster.

-Hyperliquid também começou a trilhar o caminho da Binance, usando as vantagens da centralização para trazer tráfego ao ecossistema. Tenho muito respeito pelo hyperliquid, pois, se olharmos com a perspectiva de startup de dois anos atrás, essa solução menos descentralizada era basicamente o único caminho.

Sem exceção, todos os exemplos de sucesso deste ciclo optaram por sacrificar a descentralização em troca de performance extrema, mas é preciso um limite: ainda precisa ser blockchain. Claro, entendo perfeitamente, pois construir uma chain de alta performance é significativamente mais difícil do que desenvolver um aplicativo.

Mas a arquitetura define o limite máximo, e a vantagem de quem chega depois nas chains de alta performance, como disse no início, mesmo com muito dinheiro e recursos, ainda exige um enorme tempo de engenharia. O caminho da Megaeth, de sacrificar descentralização por performance, é praticamente a única solução atualmente, mantendo as características de blockchain. Se quiser ver uma explicação técnica, pode conferir o link abaixo:

Já ouvi de alguns amigos a discussão sobre L1 e L2, mas isso não faz sentido. O que discutimos é: quando cenários de negociação de alta performance precisarem ir para a blockchain, como podemos fazer com que trilhões em volume de negociação ocorram on-chain em alta frequência? Se é L1 ou L2, não faz diferença para resolver esse problema real.
Isso me lembra uma frase de um excelente político chinês: “Gato preto ou branco, o que importa é pegar o rato.”

Perguntei ao yilong e ao lei qual é a estrela-guia da Megaeth, e eles sempre me responderam: como construir a blockchain mais rápida do mundo, encontrando todos os meios possíveis para isso. O foco é: ser a mais rápida.

Vamos levantar algumas questões:

-O mercado global de câmbio movimenta trilhões de dólares por dia, quanto disso estará on-chain no futuro?

-Como garantir que as instituições de Wall Street possam implantar estratégias on-chain rapidamente, mesmo sem entender blockchain?

-Por que o Gas não pode ser desenhado com dois tipos de contas, uma para instituições e outra para usuários de varejo?

Essas são questões que precisam ser enfrentadas e resolvidas.

O nascimento da Megaeth certamente enfrentará vários problemas, assim como outros gigantes no início, até mesmo quedas de sistema. Mas com uma arquitetura diferente, o “organismo” que cresce também será diferente. Vamos ver que novos “organismos” surgirão nesta janela de tempo conquistada pela tecnologia.

Muitas vezes, ninguém percebe que um dia aparentemente comum é, na verdade, esse dia.

Nesse dia, a Megaeth iniciou o primeiro quilômetro de sua jornada: assumir os ativos globais.

Link original: